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Distúrbios fisiológicos

Pulgões

Algumas espécies de pulgões colonizam as plantas de batata, destacando-se o Myzus persicae (Sulzer); Macrosiphum euphorbiae (Thomas); Aphis gossypii (Glover) e o Aulacorthum solani (Kltb.); sendo as duas primeiras espécies as mais importantes.

O M. persicae é capaz de transmitir mais de 100 espécies de vírus de plantas em, aproximadamente, 30 famílias diferentes, incluindo culturas de caráter econômico no mundo inteiro, sendo considerado como o mais importante vetor de viroses na cultura da batata. É vetor de vírus tais como o PLRV, o PVY, o PVA e o PVM. Esses vírus são apontados como os mais importantes vírus da batata e os principais responsáveis pela degenerescência da batata. 

Nas regiões subtropicias e tropicais, o M. persicae se reproduz de forma assexuada durante o ano todo, porém, machos de M. persicae foram capturados em armadilhas em várias regiões do Brasil, o que caracteriza a possibilidade da presença de populações sexuadas nos hospedeiros primários durante os meses mais frios do ano, principalmente na região sul do país. 

Os pulgões se apresentam em duas formas básicas quanto à estrutura de seu corpo, ou seja, têm formas aladas (com asas) e ápteras (sem asas). Isto acontece, basicamente, em resposta a condições do local onde estão vivendo, quer seja da planta em si, quer seja do clima. Geralmente, quando acontece uma condição de estresse da planta hospedeira ou uma mudança repentina da temperatura, surgem as formas aladas.

O M. persicae, sem asas, tem o corpo de formato ovóide, de cor geral verde clara a verde transparente, sem manchas no corpo. Porém, em muitas regiões produtoras de batata têm se observado populações ápteras de coloração rosada ou avermelhada, sobretudo nos cultivos de outono. A forma alada mantém a cor geral do corpo verde clara, com tonalidades amareladas, rosadas, roxas e com manchas escuras características no dorso. A cabeça e o tórax são de cor preta (Figura 3).

A duração do ciclo de M. persicae, com temperatura média entre 23 e 240C, é de cinco a oito dias, com longevidade média de 20 dias. A fêmea é capaz de produzir até 80 descendentes. 

O M. euphorbiae é outro importante vetor de viroses em batata e capaz de transmitir o vírus PLRV e o PVY. Possui o formato do corpo ovóide alongado, de coloração geral esverdeada, com extremidades do corpo escuras. Quando alado, possui a cabeça e o tórax verde-amarelado e o abdômen rosa-esverdeado, sem manchas.

Os prejuízos causados pelos pulgões em batata não se restringem à transmissão de viroses. A alimentação de M. persicae, na folhagem, podem ser severas, dependendo da ocasião na qual ocorre a infestação; durante o período de desenvolvimento da planta. A saliva de M. persicae e de M. euphorbiae tem ação toxigênica nas plantas, induzindo o aparecimento de necroses, principalmente ao longo das nervuras.

A colonização de uma planta de batata no campo, por pulgões, é considerada como dependente do estado fisiológico da planta. Assim, o M. persicae tem o seu foco inicial de colonização localizado invariavelmente nas folhas inferiores da planta, e daí, se vai dispersando para as folhas da parte superior à medida que estas passam para o estágio senescente. O M. euphorbiae prefere as folhas superiores, brotos e as inflorescências das plantas de batata. 

No armazém, os brotos de batata semente podem ser colonizados, principalmente, por A.solani e M. persicae. 

No monitoramento de pulgões alados, infestantes ou não da cultura da batata, são utilizados diversos tipos de armadilhas, em muitas das quais a atração exercida pela cor tem fundamental importância. Os pulgões que infestam as plantas de folhas largas são mais atraídos pela cor amarela (amarelo canário), incluindo M. persicae e M. euphorbiae. Baseadas na atração pela cor, são comumente utilizadas as armadilhas amarelas de água e adesivas planas e cilíndricas. As armadilhas de sucção, auxiliadas ou não pela cor, são muito utilizadas em outros países. 

O número de pulgões coletados em armadilhas, principalmente M. persicae, tem relação com a infecção de PLRV nas plantas de batata, considerando a idade das últimas, na qual se observou a revoada, porém não há relação com o PVY. Isso se deve, provavelmente, ao fato de que o PVY é transmitido por diversas espécies de pulgões vetores de vírus. No entanto, não há um nível confiável de controlo de pulgões em batata baseado nas coletas através de armadilhas ou na população de pulgões nas plantas, para as condições brasileiras.

A utilização de dados climáticos e do monitoramento através de armadilhas pode resultar na previsão de revoadas de pulgões vetores de viroses em batata. As maiores revoadas de M. persicae têm ocorrido quando a temperatura média encontra-se entre 18 e 240C e coincidido com a existência de plantas jovens em campos de batata semente, por exemplo.

O controlo de pulgões em batata semente deve ser muito rigoroso, não permitindo o desenvolvimento de colônias nas plantas, já nas áreas de batata consumo, pode-se aceitar populações maiores. No entanto, não há nível de controlo estabelecido para as condições brasileiras.

Para as áreas de produção de batata semente é importante adotar uma série de medidas visando o controle cultural dos pulgões e das viroses. Inicialmente, a área escolhida deve apresentar baixa degeneração ou baixa atividade dos vetores, o que pode ser conhecido através de um estudo com armadilhas. A presença de ventos constantes é uma característica desejável. A adubação deve ser equilibrada, evitando-se, principalmente, o uso excessivo de nitrogênio, o qual mascara os sintomas de viroses e beneficia o crescimento das colônias de pulgões. Evitar o estresse hídrico, que favorece a alimentação dos pulgões até certo ponto. Durante o cultivo, as plantas com sintomas de viroses e também as plantas voluntárias e plantas daninhas devem ser erradicadas e descartadas longe da área de produção. A dessecação das ramas deve ser realizada não somente para parar o crescimento dos tubérculos como também para evitar a descida do vírus para os mesmos. 

No controle químico M. persicae deve-se optar pelo uso de insecticidas com modos de acção distinta, em rotação, na parte aérea. Insecticidas granulados ou aplicados via líquido podem ser utilizados no sulco de plantio ou após a emergência inicial das plantas ou, ainda, durante a amontoa. Existem estudos que comprovam a redução na transmissão de viroses não persistentes com a aplicação sistemática de óleo mineral. Porém, as dosagens e o número de aplicações não estão ainda definidos para as nossas condições, o que pode acarretar fitotoxicidade, dependendo, principalmente, da temperatura do ambiente e da variedade cultivada. 

O PLRV, vírus do tipo persistente ou circulativo, é controlado eficientemente com insecticidas. Esse vírus não é transmitido durante a picada de prova que o pulgão faz na planta logo após o pouso, dando ao insecticida a oportunidade de actuar. O pulgão adquire o vírus ao se alimentar em plantas infectadas e, após um período de latência, passa a transmiti-lo durante toda a sua vida.

O controlo de PVY através de insecticidas é limitado. O PVY, vírus não persistente ou não circulativo, é transmitido durante a picada de prova, não permitindo a actuação do insecticida antes que a transmissão seja efectuada. O pulgão também adquire o vírus em plantas infectadas, porém não há período de latência e o inseto permanece virulento até, aproximadamente, uma hora. 

As falhas no controle de M. persicae, na maioria das vezes, estão ligadas ao seu hábito de colonizar preferencialmente as folhas inferiores das plantas, o que dificulta a penetração da calda insecticida e também a translocação do mesmo em folhas mais velhas. O momento da intervenção e a qualidade da pulverização são fundamentais para o controle desse insecto.

No entanto, as falhas no controle de M. persicae também podem estar relacionadas ao uso indiscriminado de inseticidas na cultura da batata. Essa prática, além de acarretar danos ao meio ambiente e elevar os custos de produção, contribuem na seleção de populações de M. persicae resistentes a inseticidas. Nas principais regiões produtoras de batata do Brasil têm sido observadas grandes populações do pulgão, particularmente no final de ciclo, em áreas onde foram aplicados diversos inseticidas em várias ocasiões. A realidade é que de usados os inseticidas passaram a ser abusados no controle de pulgões. 

A presença de populações de M. persicae resistentes a inseticidas, em áreas de produção de batata semente, pode resultar no aumento de viroses.

É importante ter em mente que, no sul do Brasil, as infestações mais constantes e severas de pulgões acontecem no período de plantio da primavera e a ocorrência dá-se, geralmente, em manchas (reboleiras). Por essa razão, a lavoura deve ser monitorada, através de armadilhas e/ou inspeção visual.

A mosca minadora, Liriomyza huidobrensis (Blanchard), é uma séria e limitante praga da batata em muitos países das Américas e no Caribe. O uso intensivo de inseticidas fez com que a mosca minadora atingisse níveis populacionais elevados e, em certos casos, chegasse a inviabilizar o cultivo da batata, como aconteceu em algumas regiões do Peru. Citam-se inúmeros casos de resistência desta praga a inseticidas. A possibilidade do desenvolvimento de resistência a inseticidas é grande onde quer que seja, todavia não há comprovação de caso de resistência da mosca minadora na cultura da batata no Brasil.

O adulto é uma pequena mosca, de cerca de 2 mm de comprimento, de cor marrom-escura a preta, com brilho metálico e com características manchas amarelas no dorso e na cabeça (Figura 4). A larva é branca-creme, sem pernas e corpo liso e brilhante. O ciclo de vida é de cerca de 40 dias no outono e de cerca de 25 na primavera, porém pode ser completado em somente 19 dias, em períodos muito quentes. Várias gerações anuais ocorrem e cerca de 4-5 em cada ciclo vegetativo da batata podem ser desenvolvidas, razão pela qual é problema maior nos plantios de verão.
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